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Uso de plantas medicinais e fitoterápicos sobe 161%

Uso de plantas medicinais e fitoterápicos sobe 161%

Medicamentos são oferecidos pelo SUS e podem ser utilizados para tratar queimaduras, gastrite e úlcera.

Mais de 16 mil pessoas buscaram produtos em 2015 pelo Plano Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Entre 2013 e 2015, a busca por tratamentos à base de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou: o crescimento foi de 161%, segundo dados do Ministério da Saúde. 

  • Publicado: Quarta, 11 de Dezembro de 2019, 14h13
  • Última atualização em Terça, 06 de Julho de 2021, 12h31

 Uso de plantas medicinais e fitoterápicos sobe 161%

Medicamentos são oferecidos pelo SUS e podem ser utilizados para tratar queimaduras, gastrite e úlcera.

Mais de 16 mil pessoas buscaram produtos em 2015 pelo Plano Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Entre 2013 e 2015, a busca por tratamentos à base de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou: o crescimento foi de 161%, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Há três anos, cerca de 6 mil pessoas procuraram alguma farmácia de atenção básica para receber os insumos. No ano passado, essa procura passou para quase 16 mil. Cerca de 3.250 estabelecimentos de 930 municípios brasileiros oferecem os produtos.

“Os fitoterápicos são medicamentos de baixo custo aos quais parte da população está habituada, pois aprendeu a usá-los com seus avós e pais. É importante que possamos ampliar o acesso a fitoterápicos no SUS”, afirmou o ministro Ricardo Barros, nesta quarta-feira (22), durante o evento que marcou uma década da política Nacional de Fitoterápicos no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF).

 

Indicações

Todos os anos, a política beneficia cerca de 12 mil pessoas, as quais utilizam medicamentos fitoterápicos industrializados ou manipulados, drogas vegetais e plantas medicinais frescas. Atualmente, o SUS oferta doze medicamentos fitoterápicos. Eles são indicados, por exemplo, para uso ginecológico, tratamento de queimaduras, auxiliares terapêuticos de gastrite e úlcera, além de medicamentos com indicação para artrite e osteoartrite.

Os fitoterápicos mais utilizados na rede pública são o guaco, a espinheira-santa e a isoflavona-de-soja, indicados como coadjuvantes no tratamento de problemas respiratórios, gastrite e úlcera e sintomas do climatério, respectivamente.

Todos esses produto são testados para verificação da eficácia e dos riscos de seu uso e também para garantir a qualidade do insumo. Cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e às Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais o controle desses medicamentos.

Programa Nacional

 

A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos está completando 10 anos de sua publicação em 2016. O objetivo do programa é “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”, descreve o documento. 

 

Investimentos

Desde 2012, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 30 milhões em 78 projetos com plantas medicinais e fitoterápicos no âmbito do SUS. Os projetos têm o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva dos insumos, especialmente a oferta de fitoterápicos aos usuários do SUS.

Até agora, são 31 iniciativas de arranjo produtivo local, 44 de assistência farmacêutica e três de desenvolvimento e registro sanitário de medicamentos fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) por laboratórios oficiais públicos.

 

Cursos para médicos

Além dos investimentos em pesquisa, o Ministério da Saúde também realizou, em 2012, o primeiro curso de Fitoterapia para Médicos, na modalidade de Educação a Distância (EAD). A primeira turma capacitou 300 profissionais de todas as regiões do País.

Neste ano, uma segunda turma deverá fazer o curso, com previsão de 600 vagas para médicos de todo Brasil. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o tema e sensibilizar profissionais de saúde e população para essa opção terapêutica, permitindo o acesso da população brasileira aos fitoterápicos com eficácia, segurança e qualidade.

 Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Saúde

 

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